Dentre os
diversos paradoxos propostos pela vida, encontra-se o olhar do ser humano. Ao
mesmo tempo em que lhe é possível carregar uma imensidão de mensagens, pode-se
defini-lo, muitas vezes, dada sua inocência, através de pouquíssimas palavras.
Como
poderia algo tão importante ter relação com simplicidade?
Em virtude
do ser humano, diariamente, afogar-se no mar de egoísmo, pessimismo e
futilidade, posto pelo mundo contemporâneo, os sinais ligados à candura, para
muitos, tornaram-se vulgares e pífios.
Porém, na
verdade, o gesto por mais simples que seja, carrega sinceridade!
Enquanto a
boca pode mentir ou, até mesmo, ocultar os mais doces fatos, o olhar, não. Os
olhos são as janelas da alma. Refletem sentimentos, boas vibrações, energia,
felicidade, verdade e intensidade. Enfim, as mais intrínsecas e puras verdades
de um ser humano.
Conversa-se
e convive-se com cada vez mais pessoas, ao mesmo tempo em que, menos se conhece
aquele que está próximo. O ser humano tem esquecido que a espantosa realidade
das coisas se dá nas descobertas diárias.
Os caminhos
dificultosos, as decepções, os resultados inesperados ou não merecidos, que
muitas vezes são impostos pela vida, podem ser abrandados quando, depara-se com
um olhar sereno e amigo.
O banhar-se
de esperança, aliado ao encontro de um olhar acalentador, são partes
integrantes da receita da felicidade.
O olhar,
também pode ser um elo entre as pessoas. Ele pode ser o responsável por
carregar uma imediata empatia. O pousarem-se os olhos, de forma doce e sincera,
fascina!
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