domingo, 20 de março de 2011

Viver a vida


A vida é extremamente dinâmica, na fração de segundo que gastamos num simples piscar de olhos somos surpreendidos por mudanças e notícias, algumas ao bem da verdade, ruins. Quem nunca achou um bilhetinho mal-humorado, aturou gestos bruscos de quem tanto ama ou teve seu sono interrompido por um telefonema nada agradável?

Constantemente somos surpreendidos por acontecimentos que modificam nossas vidas, e até mesmo pelos sentimentos que mudam em nós mesmos e nos outros.

Paremos para pensar e vejamos a quantidade de coisas que antes não percebíamos e que atualmente nos incomodam.

 Algumas até que aprendemos a tolerar...
          
Temos que nos adaptar, lidar com as adversidades, superar todos obstáculos e  erros – e a aprender com eles. Aprender a valorizar o que temos – não ficar desejando o impossível e improvável–, reconhecer que a vida não será sempre um mar sereno e que ela sem problemas correria o risco de ficar excessivamente monótona.

A vida, ao modo mineiro, segue seu rumo, sempre em constante e silenciosa mudança. Nada permanece inerte.

Em um dado momento, começaremos a aprender como conviver com a ansiedade,  cessaremos as antes intermináveis brigas com o tempo, passaremos a abraçá-lo e tê-lo como um bom amigo. Diminuiremos a cobrança em cima dos outros e em nós mesmos. Depois de sofrer e muito apanhar, descobriremos que afeições se cultivam e que a ternura só nasce quando nosso interior é motivado.

O tempo antes nosso inimigo, vai ensinando que perdas e ganhos fazem parte de nossos caminhos e que todos precisam de momentos de solidão e silêncio para relaxar, pensar, descansar, rever roteiros...

Pois, graças ao “viver cada dia”, acabamos por aprender que na vida nada permanece igual, sempre somos convidados a aceitar o novo, recomeçar, abrir mão, abrir o coração e deixar fluir...

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