Talvez a maneira mais fácil de encontrar felicidade é simplificar. A real formosura dos sentimentos sempre estará escondida na brandura de palavras e atos. Sentimentos não são complexos, são singelos, o ser humano que tem a mania de querer dificultar, sofrer, esconde-los, onde nem mesmo o próprio dono pode vê-los, quanto mais vivenciá-los.A construção dessa máscara de complexidade é intrínseca a nós.
Pecamos pelo excesso de expectativa que depositamos nas pessoas, acabamos por esquecer que cada um tem seu ritmo, sua visão de vida, sua individualidade, sua forma de viver. Exigimos muito dos outros e em grande parte das vezes, de nós mesmos, em uma intensidade maior, sufocante.
Lutamos pelo imediatismo e esquecemos que toda relação é construída aos poucos. A partir disso entramos em uma série de conflitos, especulações desnecessárias, onde desgastamos a nós mesmos e a outras pessoas. Não existe casa que dure sem um alicerce bem trabalhado, tampouco uma vida feliz que o perdure.
Fuja do egoísmo, da dúvida, eles são antônimos de felicidade! Leve a vida de uma forma mais calma, valorizando quem merece, respeitando-o. Não busque amar alguém por algo que está estampado na cara, ame-o pelas pequenas coisas, que somente você pode ver.
Amar é uma arte. Não possível somente aos artistas, mas sim, a todo ser vivente. Ser capaz de amar é ter ânimo de assumir riscos e cultivar a singular maneira salutar de responder ao problema de existência humana. Crer na probabilidade do amor, também como fenômeno social, é a fé coerente alicerçada na compreensão da verdadeira natureza do homem.
Ode à verdade! Não viva sob mentiras. Desvende mistérios! Explore caminhos! Simplifique! Isso é dar eternidade a simplicidade, beleza ao amor, respostas à falta de inspiração e, talvez, traga ao encontro alguém que realmente nos faça bem e crer que tudo vale a pena.
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