sábado, 27 de novembro de 2010

Encruzilhadas


Parece que a vida gosta de pregar peças, de brincar com nossos destinos, sempre colocando encruzilhadas em nossos percursos. Qual de nós nunca esteve de frente a uma bifurcação no caminho, com a necessidade de assumir uma decisão em face de outra, com a real obrigação de deixar de lado certas coisas, para se lançar em outras?

Certamente todos já passaram por isso. É mais do que natural, é algo intrínseco ao ser humano. As alternativas contrárias surgem até mesmo nas pequenas coisas. Porém, na grande maioria das várias vezes nós encaramos escolhas importantes. E nessas horas nos vemos obrigados a fazer a escolha certa. Simples, não? Seguir o lado correto da estrada, guiar o carrinho que representa a vida pela mão certa da rua que simboliza o destino. Tudo tão simples, tão descomplicado, não?

Não. Com o passar da vida deparamos com várias incógnitas e descobrimos que escolher o caminho certo é praticamente impossível.

E qual seria o caminho certo? Uma pergunta aparentemente fácil, mas que com o passar do tempo, notaremos que a escolha não se resume a ir por um lado ou o outro. Esse é o tipo de decisão que envolve inúmeros fatores. Devemos analisar todos os caminhos, todas as possibilidades, ver como cada decisão afetará nossas vidas. Não devemos nos preocupar tão somente com o resultado presente, mas com todas as conseqüências futuras que uma escolha pode causar. Devemos nos lembrar que, mudar, significa deixar pessoas e costumes que você ama, para trás. Temos que abrir mão de muitas coisas para conquistar a felicidade plena.

Há momentos em que uma mudança se faz necessária. Seguir o caminho mais fácil, ás vezes, pode implicar numa certa estagnação. Algumas vezes precisamos seguir alguns quilômetros do caminho errado para descobrir qual é o certo; ou talvez porque “gostamos” de sofrer...  Não por sermos sádicos, mas por não conseguirmos reconhecer o que realmente nos faz bem. Disse Saint-Exupéry: “O essencial é invisível aos olhos”. Algumas vezes uma falsa representação criada pelos olhos, acaba ofuscando muitas coisas, atrapalhando a interpretação do coração. Acabamos por valorizar o que não deveríamos e deixamos de lado o que era merecedor de nossa atenção. O erro certamente faz parte da vida, muito mais do que deveria...

Na batalha pela busca de escolhas corretas, arrependimento e dor são os preços a se pagar. Mas, segundo dizem,a recompensa vale a pena...

domingo, 14 de novembro de 2010

Reflexão

Por que tomar decisões é algo tão difícil? Será por que cremos demasiadamente no erro ou não somos corajosos o suficiente para ser felizes?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pensamento

Antes de ponderar fatos,

consumar atos,

deveríamos pensar...

No bem que eles podem nos fazer,

no mal que podem causar.

Se estamos machucando,

lembremos...

A vida tem olhos,

e é um júri.

Conservemos quem nos dá valor.

Pode parecer triste,

bem como melancólico,

mas sentimentos não são simples brinquedos,

e muito menos retóricos.

O certo é relativo...

Os sentimentos, não!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vida Fragmentada

Uma vida sem o amor,
seria eterna solidão.
Uma vida sem a ternura
seria demasiadamente cruel.
Uma vida sem confiança,
seria extremamente vazia.
Mas uma vida sem amigos,
não seria vida!