Ontem enquanto conversava com uma amiga, cheguei a uma conclusão: apreciar as palavras com sinceridade é algo capital, respeita-las é parte importante da boa convivência e senti-las é um dos segredos da felicidade.
As palavras tem valor e importância, não devemos desperdiça-las, temos que saber usa-las e dosar deste uso. É fácil falar, mas esta facilidade pode causar grandes transtornos. O ato de viver e a dádiva do amor são muito mais importantes que um mero ato de civilidade, o emprego vago de palavras.
Não são raras as vezes que tenho a sensação de que o mundo e a convivência no viciaram no ato de lançar palavras para o mundo, de forma vazia. Acabamos por esquecer que tudo na vida é cíclico, e uma palavra bem usada, tal como a mal usada, podem, futuramente, acabar nos atingindo em cheio. Algumas pessoas nos falam algo importante e “do nada” esquecem o que foi dito. Quem fala pode até esquecer, mas quem ouve, jamais!
Todas as palavras vãs, os interesses egoístas, as críticas cheias de fel, as mentiras sujas e as promessas irreais – a bem da verdade, não passam de acanhadas contravenções contra o outro e contra nós mesmos. Por isso, devemos saber medir a força das palavras. Além disso, é indispensável que exista harmonia e coerência entre as palavras e nossas atitudes diárias, sob pena de concedermos uma semi-vida a um quase-ser desprovido de alma. Então, permitir que as palavras sejam regradas de sentimentos pode transmitir força a quem ouve ou simplesmente lê.
Não desperdice um “Eu te amo”. Use-o quando o mais doce e puro dos sentimentos estiver transbordando em seu coração.
Não posso deixar de lembrar que também existe riqueza no silêncio. Pode parecer antagônico relacionar a fala com o silêncio, mas saber a hora certa de calar-se não deixa de ser uma maneira bastante singela de bem se expressar. O silêncio pode ser uma forma de comunicação mais profunda do que milhões de palavras.
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